sábado, 21 de julho de 2012

Reinício das aulas em Montes Claros atrasarão por responsabilidade de Tadeu Leite

       O que é mais absurdo nisso tudo, é Tadeu Leite continuar no poder até o final do mandato. Isso não pode acontecer, ele precisa ser afastado já que nem da merenda mais consegue cuidar. Além disso, continua atrapalhando as investigações sobre os escândalos de desvio de dinheiro público em que está envolvido.

Afastamento de Tadeu Leite já!!!

Falta de merenda vai atrasar aulas em Montes Claros

Luiz Ribeiro
Publicação: 21/07/2012 06:00 Atualização: 21/07/2012 07:09
Fonte: Estado de Minas 



A Prefeitura de Montes Claros informou ontem que realizará dia 27 licitação – pelo sistema pregão presencial – para aquisição de gêneros alimentícios para a merenda escolar no município. O fornecimento da alimentação, que era terceirizado, voltará a ser feito diretamente por servidores do município. Junto com a data da licitação, a Secretaria Municipal de Educação anunciou uma má notícia para os 37 mil alunos da rede municipal: o atraso do reinício das aulas, que, a princípio, só deverão ser retomadas em 20 de agosto – sendo que a prefeitura alega que as atividades só poderão começar antes se houver entendimento com o Ministério Público que permita a aquisição imediata dos alimentos.

O atraso da volta às aulas está relacionado com as denúncias de fraude na licitação para a terceirização da merenda na cidade, envolvendo a empresa Stillus Alimentação, investigada na “Operação Laranja com Pequi”, que foi deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual (MPE), em 26 de junho. O grupo liderado pela empresa também é acusado de fraudes em licitações para fornecimento de alimentação para presídios estaduais, restaurantes universitários e outros órgãos públicos.


Saiba mais... Superfaturaram a quentinha nos presídios e a merenda escolar Esquema de fraude em merenda escolar envolve time de vôlei de Montes Claros A secretária municipal de Educação, Mariélia de Souza, alega que o atraso no reinício das aulas é decorrente dos prazos que precisam ser cumpridos para a realização da nova concorrência, habilitação da empresa vencedora e entrega das mercadorias. Ela disse ainda que ainda está tentando uma solução junto ao Ministério Público. A secretária explicou que o promotor da Vara da Infância e da Adolescência, José Aparecido Gomes Rodrigues, preocupado com a situação, ficou de ver até segunda-feira, junto aos outros promotores, que medida pode ser adotada para o reinício imediato das aulas. Também por causa do problema da merenda, no primeiro semestre letivo as aulas iriam até meados de julho, mas foram interrompidas em 30 de junho.

A merenda distribuída nas 109 escolas municipais – 63 na área urbana e 46 na zona rural, assim como em 27 instituições conveniadas e parceiras da Municipalidade, era fornecida pela empresa Stillus, que, segundo as investigações da “Operação Laranja com Pequi”, foi favorecida na licitação realizada pela prefeitura em 2009. O último contrato entre a prefeitura e a Stillus venceu no início do mês, não podendo ser renovado. O municipío teve que providenciar uma nova licitação para a compra dos alimentos. A secretária municipal de Educação disse que, antes mesmo de ser deflagrada operação da PF e do MPE, o município já tinha decidido que não iria renovar o contrato com a Stillus.

Estudo difícil

Ela explicou que houve atraso na montagem da nova licitação por causa das dificuldades encontradas para elaborar o estudo exigido pelo Ministério da Educação. A princípio, relatou, um primeiro levantamento indicou que a prefeitura deveria gastar em torno de R$ 9 milhões no segundo semestre, valor que caiu para R$ 6,2 milhões em um segundo estudo. Ainda conforme a secretaria de Educação, será feita a licitação para compra de gêneros alimentícios até o valor de R$ 2,9 milhões, o suficiente para o atendimento às escolas durante dois meses e meio.

RAIO X DO PROBLEMA

37 mil alunos só devem voltar às salas de aula em 20 de agosto

109 escolas municipais – 63 na área urbana e 46 na rural estão sem merenda

R$ 2,9 MI é quanto a prefeitura pretende investir em gêneros alimentícios para dois meses e meio.

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